O Serviço de Cidadania e Imigração dos EUA e o Departamento de Estado e Segurança Interna divulgaram, na última sexta-feira (21), uma nova série de políticas que visam atrair estrangeiros acadêmicos, pesquisadores e especialistas em STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática).
O secretário de Segurança Interna, Alejandro Mayorkas, anunciou que, ao total, serão incluídos 22 novos campos de estudo no programa de Treinamento Prático STEM Option através do SEVP, que permite que estudantes visto F-1 com bacharelado, mestrado e doutorado em certas áreas permaneçam no país por no máximo três anos.
Em comunicado divulgado no mesmo dia, o governo Biden-Harris disse acreditar que um dos “maiores pontos fortes do país é nossa capacidade de atrair talentos globais”. Os anúncios da agência visam a nova Iniciativa de Pesquisa STEM, criada para atrair visitantes de intercâmbio não imigrantes para se envolverem em pesquisas nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática.
Esses novos campos de estudo e pesquisa foram nomeados pela Casa Branca como “novos campos multidisciplinares ou emergentes críticos” para atrair talentos com o objetivo de apoiar o crescimento econômico.
Para a advogada de imigração e fundadora do Castro Legal Group, Renata Castro, o governo Biden reconheceu o que já era um fato: “estudantes estrangeiros destas áreas contribuem não só com a receita oriunda de suas mensalidades e gastos derivados a sua vida nos EUA, mas fazem com que o país continue na liderança de inovações tecnológicas em todo o mundo”.
Além disso, o governo também divulgou um novo esclarecimento sobre a isenção de interesse nacional para pessoas com “habilidades extraordinárias”, como aqueles com diplomas avançados em áreas STEM e empreendedores.
Para os empreendedores, a Lei de Imigração e Nacionalidade agora diz que o Serviço de Cidadania e Imigração pode dispensar a exigência de oferta de emprego para aqueles cujo trabalho seja de “interesse nacional”.
“Esta atualização promoverá o processamento eficiente e eficaz de benefícios, à medida que o USCIS analisa os pedidos de isenção de interesse nacional”, diz o anúncio.
Ainda segundo Castro, a parte mais importante da iniciativa de Biden, não é só expandir a ciência STEM, mas sim, “firmar o compromisso de apresentar ou de facilitar a conexão de estudantes estrangeiros com empresários americanos que desejam contratá-los, fazendo assim, o sonho de trabalhar e morar nos EUA permanentemente, uma possível realidade”.
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