A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, anunciou na última terça-feira (7) que o governo fará investimentos de quase US$ 2 bilhões (R$ 9,74 bilhões) na América Central para combater a imigração ilegal.
O financiamento é feito por 10 empresas privadas dos setores de agroalimentação, telecomunicações, têxtil, financeiro, energético e automotivo e se soma aos US $1,2 bilhão garantidos em 2021 também do setor privado.
A Casa Branca divulgou um comunicado afirmando que os investimentos serão responsáveis por “gerar dezenas de milhares de empregos nesses países, que contarão ainda com esforços para combater a violência de gênero, bem como planos de apoio aos mais jovens, que serão financiados com a ajuda dos Estados Unidos”.
“Estes investimentos estão criando um ecossistema de oportunidades e ajudando a dar esperança às pessoas da região para construir vidas seguras e prósperas em seus lares”, destacou o comunicado.
Os presidentes da Nicarágua, Venezuela, e Cuba foram excluídos do evento pelos EUA, e do México, Honduras, Guatemala e Bolívia não estarão presentes em protesto contra a exclusão dos três países.
A ausência do presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, pode fazer com que o assunto não tenha tanto progresso durante o evento que irá acontecer até esta sexta-feira (10), pois é visto como peça fundamental para a discussão.
Para o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, a ausência de López Obrador não irá impedir os esforços em prol da cooperação. Ele afirmou, inclusive, que a Casa Branca terá várias oportunidades para se envolver com os “colegas mexicanos” durante a cúpula.
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