Na última terça-feira (7), uma diretriz publicada pelo governo americano mostra que o chefe interino do ICE, Tae Johnson, pediu que os agentes do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) considerassem qualquer serviço de um imigrante nas Forças Armadas dos EUA antes de solicitar a deportação. O pedido se estende aos familiares imediatos.
Se um veterano imigrante é elegível para a cidadania dos EUA por causa de seu serviço, os funcionários do ICE “geralmente não devem tomar medidas civis contra o não cidadão, na ausência de fatores agravantes significativos”, escreveu Johnson..
O chefe interino do ICE acrescentou que qualquer decisão de colocar veteranos ou militares em processos de deportação deve ser aprovada pelos principais funcionários do ICE nos escritórios locais.
Sob a nova política, o ICE precisará perguntar a todos os imigrantes que processa se eles serviram ou estão servindo nas forças armadas dos EUA e se têm familiares imediatos que são veteranos ou militares.
A instrução já era conhecida pelos agentes do ICE por décadas, mas um relatório de 2019 do Government Accountability Office, uma agência de investigação do Congresso, descobriu que o órgão não rastreou adequadamente os casos de veteranos deportados ou colocados em processos de deportação, principalmente porque não exigia que os agentes perguntassem aos imigrantes sobre o serviço militar.
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