O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou, nesta quinta-feira (5), um pacote de medidas que visam aliviar a pressão migratória no país. O pacote contempla uma cota de ingressos de imigrantes da América Latina em território americano e um endurecimento de medidas restritivas da era Trump.
Biden afirmou que vai utilizar restrições impostas por Donald Trump para expulsar com mais rapidez os imigrantes cubanos, haitianos e nicaraguenses que forem pegos cruzando as fronteiras ilegalmente.
Por outro lado, o país aceitará a entrada de 30 mil imigrantes destes três países e da Venezuela mensalmente, desde que comprovem que têm condições de viver no país.
O objetivo do governo Biden é conter as críticas que chegam de dois lados. Republicanos criticam a administração por terem batido o número recorde de imigrantes ilegais, cerca de 2,76 milhões de pessoas, segundo a Alfândega e Proteção de Fronteiras. Já os democratas defendem que as restrições do “Título 42” adotadas pelo ex-presidente Donald Trump impedem imigrantes de exercerem o direito de pedir asilo.
Com a nova medida e por meio de um acordo, o México passa a aceitar, mensalmente, o retorno de 30 mil haitianos, cubanos, nicaraguenses e venezuelanos que tentarem cruzar a fronteira com os EUA de forma irregular.
“Indivíduos que tentarem entrar nos EUA sem permissão estarão cada vez mais sujeitos à remoção acelerada para seu país e a cinco anos de proibição de reingressar nos EUA”, diz o texto da Casa Branca.
Biden afirmou que o processo será “ordenado, seguro e humano” e acrescentou que as ações não vão consertar o sistema, mas “podem ajudar bastante”.
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