Dados do governo americano divulgados pelo Wall Street Journal mostram que os juízes federais de imigração recém-contratados têm finalizado os casos em um ritmo mais rápido, mas um acúmulo de casos pendentes de anos continua a crescer.
De acordo com o compilado, o número de casos pendentes ultrapassou 2 milhões. No centro do processo estão cerca de 600 juízes do tribunal de imigração que devem decidir a concessão de pedidos de asilo e a deportação de outros imigrantes pegos morando nos EUA sem permissão.
Além da contratação de mais juízes, o governo Biden começou a revisar a maneira que a administração processa os imigrantes que cruzam a fronteira sem documentos e fez mudanças nos tribunais de imigração. Os juízes estão se movendo mais rapidamente nos casos a partir da criação de uma “súmula dedicada” reservada para casos de requerentes de asilo recém-chegados que podem ser resolvidos em menos de um ano.
Entre 1º de outubro e o final de janeiro, os juízes concluíram 172.180 casos, de acordo com os dados, que dizem que os juízes estão a caminho de decidir cerca de 500.000 até o final do ano fiscal.
Ao mesmo tempo, até 1 milhão de casos podem ser adicionados à pauta do tribunal até o final do ano fiscal.
O presidente do sindicato que representa os juízes de imigração disse que o processo foi acelerado pela nova súmula dedicada, melhorias tecnológicas em sistemas que antes eram quase exclusivamente baseados em papel e os novos juízes que foram contratados.
“O governo não fez grandes mudanças para adotar estratégias amplas” para lidar com o atraso, disse Chen. “Mas houve pequenas correções.”
O governo Biden também instruiu advogados da Immigration and Customs Enforcement, a agência que atua como promotora no tribunal de imigração, para revisar casos que poderiam ser arquivados ou encerrados enquanto os imigrantes solicitam residência legal.
“Acho que o que todos nós queremos é que o governo e as partes conversem entre si, compartilhem informações e cheguem a resoluções”, disse Mimi Tsankov, juíza de imigração em Nova York e presidente da Associação Nacional de Juízes de Imigração. “Sempre que você pode resolver um caso porque as partes concordam, em vez de forçar o litígio, isso tem que ser um resultado melhor.”
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