O governo Biden pediu à Suprema Corte na última sexta-feira (8) que permita a implementação de orientações que voltem a priorizar a deportação de pessoas que estão no país ilegalmente e representam maior risco à segurança pública.
O pedido, que chegou de emergência ao tribunal, segue resoluções conflitantes dos tribunais federais de apelação sobre uma diretiva de setembro do Departamento de Segurança Interna que suspendeu a deportação, a menos que os indivíduos tivessem cometido atos de terrorismo, espionagem ou “ameaças flagrantes à segurança pública”.
O tribunal federal de apelações em Cincinnati anulou a ordem de um juiz distrital que suspendeu a política em uma ação movida pelo Arizona, Ohio e Montana.
Mas, em um processo separado movido pelo Texas e Louisiana, um juiz federal do Texas ordenou a suspensão nacional da orientação e um painel federal de apelação em Nova Orleans se recusou a intervir.
A administração recorreu à Suprema Corte neste último caso, pedindo que a política fosse implementada em todo o país, ou pelo menos fora do Texas e da Louisiana.
No arquivo da Suprema Corte, a procuradora-geral Elizabeth Prelogar afirmou que a ordem do juiz “está atrapalhando os esforços do DHS de concentrar seus recursos limitados aos não cidadãos que representam a mais grave ameaça à segurança nacional, segurança pública e integridade das fronteiras de nossa nação”.
A orientação, emitida depois que Joe Biden se tornou presidente, atualizou uma política da era Trump que removeu pessoas sem documentos do país, mesmo que não tenham antecedentes criminais ou possuam laços com a comunidade.
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