O Comitê Judiciário da Câmara aprovou, na noite de quarta-feira (27), dois projetos de lei que beneficiam imigrantes. O American Families United Act tem como objetivo ajudar a manter as famílias de status misto juntas, enquanto o Veterans Service Recognition Act prevê acelerar a cidadania para imigrantes que servem nas forças armadas dos EUA e ajudar a trazer veteranos deportados de volta para casa.
Apresentado em abril de 2021 pelos deputados Veronica Escobar (D-TX) e David Valadao (D-TX), o projeto de lei de famílias de status misto tem 71 co-patrocinadores. Na mesma época, em entrevista ao portal Latino Rebels, Escobar disse que o projeto era de alta prioridade e que, se conseguisse apoio dos republicanos, o avanço seria muito provável.
A lei de famílias de status misto permite que as agências federais operem com discrição caso a caso, recusando-se a deportar ou impedir a entrada de certos imigrantes no país. Também elimina a exigência de que um dos pais, sendo cidadão americano, esteja presente no país por cinco anos antes do nascimento para que a criança receba a cidadania.
O projeto de lei para os veteranos imigrantes permitiria que não cidadãos solicitassem residência permanente já no treinamento básico, quando se inscrevessem para servir nas forças armadas dos EUA. Também permitiria que alguns veteranos que foram deportados retornassem aos Estados Unidos se não cometeram crimes graves.
“Embora o serviço militar possa oferecer um caminho rápido para a naturalização, muitos militares não cidadãos deixam o serviço militar sem se tornar um cidadão americano devido a requisitos desnecessariamente onerosos que devem cumprir”, disse o presidente do Judiciário da Câmara, Jerry Nadler (D-NY) em um comunicado à imprensa. “Além disso, muitos membros do serviço têm familiares que não possuem status legal nos Estados Unidos, sem capacidade de ajustar seu status. Como resultado, enquanto nossos militares estão destacados para proteger os interesses globais dos EUA e manter nossa nação segura, eles devem se preocupar se seus entes queridos serão apreendidos em uma operação de imigração e potencialmente deportados”.
À imprensa, Escobar disse que trabalha com a liderança da Câmara para que seu projeto de famílias de status misto seja votado no plenário, mas pediu aos defensores que comecem a pressionar os senadores para que aceitem o projeto no Congresso.
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