Um juiz federal dos Estados Unidos rejeitou, na última sexta-feira (10), uma diretiva do governo Biden que restringe quem pode ser alvo de agentes de imigração para prisão e deportação, apoiando autoridades do Texas e da Louisiana que contestam a política no tribunal.
A diretriz, finalizada em um memorando emitido em setembro de 2021 pelo Departamento de Segurança Interna (DHS), instruiu os agentes a se concentrarem nos imigrantes considerados uma ameaça à segurança nacional ou à segurança pública, bem como nas recentes passagens de fronteira.
A política deu liberdade aos agentes de imigração e de fronteira para poupar migrantes que moram nos Estados Unidos há muito tempo, são idosos ou menores de idade ou que os membros da família podem ser afetados negativamente pela deportação. Outros fatores que deveriam ser considerados incluem o serviço militar ou um familiar imediato vítima de crime.
Mas o juiz distrital do Texas, Drew Tipton, indicado por Trump, classificou o memorando de execução como “arbitrário e caprichoso” e uma violação da Lei de Procedimentos Administrativos.
O diretor do ICE de Biden, Tae Johnson, defendeu a nova política como um esforço para priorizar recursos limitados de aplicação da lei “para alcançar o maior impacto de segurança e proteção”.
As prisões e deportações de imigrantes que vivem sem documentos nos Estados Unidos despencaram em 2021 em comparação com 2020, enquanto mais detidos foram condenados por crimes graves, segundo dados do ICE divulgados em março.
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