O governo federal dos Estados Unidos alterou a forma de processamento de Green Cards para trabalhadores religiosos estrangeiros. Segundo o Departamento de Estado, por quase sete anos, milhares de solicitações de menores da Guatemala, Honduras e El Salvador negligenciados ou vítimas de abusos foram colocados em filas erradas. A partir de agora, elas serão adicionadas à fila geral, juntamente com os religiosos.
Anualmente, um número limitado de Green Cards está disponível para o grupo de religiosos, dividido em categorias, dependendo do grau de parentesco ou das habilidades necessárias para um emprego.
Até então, cidadãos de países com um alto número de imigrantes eram colocados em filas separadas, geralmente mais longas, para a obtenção de Green Cards. No momento, a categoria mais atrasada é destinada aos filhos casados de cidadãos dos EUA nascidos no México, com apenas as solicitações feitas antes de março de 1998 sendo processadas.
Historicamente, a fila para líderes religiosos costumava ser suficientemente curta para que eles obtivessem um Green Card antes que seus vistos de trabalho temporários expirassem.
Com essa mudança, somente as solicitações feitas antes de janeiro de 2019 estão sendo processadas atualmente, adiantando ligeiramente a fila dos menores da América Central, mas deixando os religiosos com vistos prestes a expirar sem opções a não ser deixar o país e suas congregações.
Especialistas em imigração estimam que, devido ao grande número de pessoas na fila agora, a espera será de pelo menos uma década.
O receio é que a mudança no processamento impeça as organizações religiosas de contratar trabalhadores estrangeiros exatamente quando eles são mais necessários, devido à crescente demanda por líderes de congregações de imigrantes que falam outras línguas além do inglês e entendem outras culturas.
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