Novos dados mensais divulgados na segunda-feira (15) mostram que até agora, neste ano fiscal, 1,82 milhão de pessoas foram detidas pela Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP) na fronteira sul dos EUA com o México.
Os Estados Unidos estão prestes a ver o maior número de chegadas de migrantes desde o início dos registros, que devem totalizar dois milhões de pessoas até 30 de setembro.
O último ano fiscal – de 1º de outubro de 2020 a 30 de setembro de 2021 – registrou 1,66 milhão de chegadas. O aumento é sustentado por homens solteiros e famílias de toda a América Latina em busca de asilo ou trabalho.
A flexibilização das restrições de viagem e o fim da política de pandemia do Título 42 – que viu os migrantes serem imediatamente enviados de volta ao México, em meio ao medo da disseminação da Covid-19 – contribuíram para o aumento.
A instabilidade na Venezuela e na Nicarágua, juntamente com as duras condições em Cuba, também elevaram os números.
Mexicanos e outros centro-americanos – que são os dois maiores grupos de chegadas, representando 60% – são deportados, mas os da Venezuela, Nicarágua e Cuba permanecem, porque os EUA não têm relações diplomáticas com seus governos.
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