Nesta quinta-feira (30), a Suprema Corte dos EUA decidiu que o presidente Joe Biden pode acabar com o programa que exige que os requerentes de asilo esperem no México enquanto os pedidos de proteção são processados ou sejam detidos.
Por 5 votos a 4, os juízes rejeitaram os argumentos do Texas e do Missouri de que o programa “violou” as obrigações do governo sob a Lei de Imigração e Nacionalidade e disseram que o governo Biden agiu corretamente ao tentar acabar com a política.
O governo Biden afirma que o programa expõe os requerentes de asilo, incluindo mães com filhos, a condições inseguras. O governo disse também que o programa produziu dificuldades nas relações de política externa dos Estados Unidos com o México.
O Departamento de Justiça argumentou que várias administrações achavam impossível cumprir os requisitos precisos do estatuto. A justificativa foi de que não há leitos suficientes para abrigar imigrantes em centros de detenção e o Congresso não forneceu fundos para expandir a capacidade.
De 2019 até a suspensão do programa, mais de 68 mil pessoas foram transportadas de volta ao México.
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